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18º Domingo do Tempo Comum – 2021


Domingo, 01 de agosto.

A fé, na ressurreição de Jesus Cristo, nos dá a certeza de que nós seremos semelhante a Ele, gloriosos e ressuscitados, através do Batismo e da Eucaristia. A morte não rouba nossa existência, nossa inteligência e nossa razão. Somente a matéria se decompõe. Para os santos a morte significa entrar na vida, ou seja, a vida eterna.

O demônio se aproveita dos nossos momentos de sofrimento, pra infiltrar em nós a dúvida e o desespero. Nunca devemos ceder ao demônio a possibilidade de duvidarmos da existência de Deus, porque a morte biológica não é o ponto final da nossa existência, pois não devemos nem ousar a admitir esta nossa fraqueza, principalmente quando perdemos um ente querido. Por que se isto acontecer, perdemos o desejo de viver e caímos em um buraco chamado depressão.

Padre Thiago em sua homilia disse que os remédios que os psiquiatras nos prescrevem para depressão só amenizam os efeitos, mas o buraco fica, e se não lutarmos para vencer este mau, e isto inclui o apego a fé cristã, não conseguiremos vencê-lo.

Devemos nos prostrar diante o santíssimo sacramento e entregar a Deus estes males que não nos pertencem e pedir a graça de não ficarmos ruminando e deixando este vazio aumentar. Devemos pedir a Deus a graça da fé e da perseverança para preencher este vazio. Nós só temos um dia de vida que é o presente, o passado não nos pertence mais e o futuro não existe. E o presente se chama presente, porque significa: Um presente de Deus.

Ninguém pode nos dar o consolo a não ser a providência divina. Para Padre Thiago, a fé não anestesia nossas dores, mas sim nos dá forças para caminharmos e cumprirmos nossa missão como pai, como mãe, como marido, esposa ou um missionário de Deus, ou seja, a fé nos capacita a enfrentar os desafios e as dores da vida.

Na primeira leitura vimos o texto do Êxodo que em hebraico se chama Shamót, em 300 anos antes de Cristo foi traduzido para o grego, na cidade de Alexandria no Egito. Já os judeus de Israel não aceitaram a tradução do Shamót pois diziam que a palavra de Deus não podia ser traduzida.

Naquela época, existia mais judeus fora de Israel do que dentro, e Israel era a província romana mais turbulenta da terra porque os judeus nunca aceitaram a dominação romana. Então muitos judeus migraram para Alexandria e lá havia uma comunidade de judeus maior que o número de judeus que vivia em Israel. Em Alexandria os judeus viviam em paz, mas as gerações que se passaram perderam a língua hebraica. Então os judeus pediram para o faraó pedir ao rei do Egito contratar tradutores para traduzir o Torat para o grego.

Jesus Cristo e os apóstolos quando faziam citações do antigo testamento, faziam através das traduções gregas, por isso a Igreja Católica usa os textos gregos.

Não existe evidência histórica da passagem do povo hebreu no mar vermelho, mas é fato que eles passaram, senão hoje não existiria o povo de Israel. Para Deus, o milagre é a realização do impossível. Nossa fé não tem que ser baseada na opinião dos outros, nossa fé é baseada na revelação, e a revelação está na escritura.